“Se seu bem-estar importa para você, seja seu próprio salvador enquanto você pode” – Marco Aurélio

O Estoicismo é uma filosofia de autocontrole e de autodomínio. A metáfora de que precisamos ser nosso próprio médico e de que, assim, devemos cuidar de nós mesmos, das nossas “enfermidades”, é recorrente. A filosofia estoica não nega – mas reforça – a importância dos mestres, dos tutores, dos conselheiros e dos amigos na nossa caminhada ao encontro de uma vida feliz/virtuosa. Porém, no que realmente conta: está conosco a responsabilidade de curar a nossa mente.  “Pare de divagar. (…) Corra para o final. Cancele suas vãs esperanças, e se seu bem-estar importa para você, seja seu próprio salvador enquanto…

“O tigre que veio para o chá da tarde”, de Judith Kerr | Dica de Livro

Imagine só você na sua casa preparando o chá da tarde com sua filha, com uma mesa bonita, com bolinhos, leite e sanduíches, quando a campainha toca. Não era o leiteiro, nem o entregador, mas um tigre!  O tigre está com fome, ele come tudo o que estava na mesma, na geladeira e na dispensa; ele bagunça a casa e bebe toda a água. O que fazer nessa situação? Quando o pai chega em casa, a filha conta tudo o que aconteceu. Então, eles decidem sair para jantar, para comprar mais comida e, inclusive, para adquirir comida para tigre, caso…

“O fracasso é um mestre mais eficaz do que o sucesso” – Clarissa Pinkola Estés

Muitas vezes, as situações mais difíceis são as que mais nos ensinam – sobre a vida e sobre nós mesmos. Pode ser um promoção de trabalho que não foi alcançada, uma nota baixo em uma prova, a reprovação no vestibular ou mesmo um coração partido. Tudo é material para a própria vida! Aprendemos humildade, descobrimos nossa falta de habilidade em alguma área ou simplesmente temos que descobrir de uma forma dura a ter empatia com quem não nos ama mais. “No entanto, é hora de reconhecer que algumas adversidades podem ser impossíveis de vencer – não importa o quanto você…

“Seja franco frente às suas feridas, e assim terá uma imagem correta do remédio necessário” – Clarissa Pinkola Estés

Para saber qual o remédio certo, é preciso antes identificar a real ferida. E se falamos aqui de filosofia, quais as possíveis enfermidades? Ego exacerbado? Mania de comparação com outros? Preguiça ou tendências à procrastinação? Autodepreciação ou síndrome da impostora? Inveja? Falta de moderação? Poderíamos continuar! A questão é: identifique as feridas da sua mente. Não tenha medo de olhá-las de frente. Não esconda de si mesmo. Trazer à consciência é o primeira passo para a cura.  “Por que nos enganamos? O mal que nos aflige não é externo, está dentro de nós, situado em nossos próprios entraves; por isso…

Dicotomia do controle e perfeccionismo positivo

Um dos conceitos centrais do estoicismo é a dicotomia do controle: a dualidade e a percepção entre o que podemos controlar e o que não podemos controlar. Ao identificar em que categoria está submetida uma ação, devemos tirar o peso sobre o que não podemos controlar e concentrar nossos esforços no que podemos controlar. Devemos tentar fazer esse exercício com as questões que nos inquietam no dia a dia: dissecar as ações e as dividir entre esses dois segmentos.  A dicotomia do controle pode ajudar também em relação aos nossos empenhos para alcançar um determinado objetivo, afinal o estoicismo é…

Olhe para a natureza

“Muitas vezes são as coisas da natureza que têm maior capacidade de cura, especialmente aquelas muito simples. Os remédios da natureza são poderosos e diretos: uma joaninha na casca verde de um melão, um tordo com um pedaço de barbante, uma planta do mato em flor, uma estrela cadente, até mesmo um arco-íris num caco de vidro na rua, qualquer um deles pode ser o remédio adequado. A persistência é estranha: ela exige uma energia tremenda e pode se abastecer por um mês com cinco minutos de contemplação de águas calmas”. – Clarissa Pinkola Estés Sêneca já trazia essa lição…

Se aprendermos a identificar as dualidades, acabaremos dando de cara com a caveira descarnada da natureza da morte – Clarissa Pinkola Estés

A visão da morte “Enquanto um lado da natureza dual da mulher pode ser chamado de vida, a irmã gêmea da vida é uma força chamada morte. A força chamada morte é uma das bifurcações magnéticas do lado selvagem. Se aprendermos a identificar as dualidades, acabaremos dando de cara com a caveira descarnada da natureza da morte. Dizem que só os heróis conseguem suportar a visão. O homem selvagem sem dúvida consegue. A mulher selvagem, sem a menor sombra de dúvida, consegue. Na realidade, eles são inteiramente transformados pela visão”. – Clarissa Pinkola Estés Uma visão diferente sobre o conceito…