Filosofia estoica: uma introdução

Há quase um ano disseminando a filosofia estoica no perfil do Instagram dos Irmãos Estoicos, trazemos uma brevíssima introdução sobre essa escola filosófica – para iniciantes ou iniciados. Antes de tudo, é importante entender a filosofia “como algo que os homens e mulheres de ação se utilizam – ao longo de toda a história – para resolver seus problemas e alcançar seus objetivos” – Ryan Holiday. A filosofia não é algo distante, apenas voltada para discursos, palestras e grandes livros. É para mim e para você.

Nesta linha, a filosofia estoica é considerada uma das mais voltadas para ações práticas, não é à toa que há um retorno de seus conceitos – por técnicos de esporte, escritores, artistas, pessoas de negócios, enfim, homens e mulheres da atualidade.

O estoicismo foi fundado em Atenas por Zenão de Cítio por volta de 300 a.C., mas a escola foi incorporada, vivida e disseminada principalmente por pessoas diferentes e relevantes como Epicteto, Cato, Sêneca e Marco Aurélio. Muitos de seus filósofos clássicos não escreveram – ou pelo menos não escreveram com o intuito de publicar ou disseminar suas ideias. A preocupação deles era em “viver” os seus preceitos. Não há escritos de Cato – um dos grandes exemplos do estoicismo -, a grande parte dos textos de Sêneca são cartas para seu amigo Lucílio, Marco Aurélio escreveu o seu “Meditações” para si mesmo e os escritos de Epicteto são na verdade as suas lições anotadas por seus alunos.

Na raiz do estoicismo, está o pensamento de que devemos distinguir o que podemos controlar – aí reside a nossa força de ação – e o que não podemos – cabendo a nós aceitar, transformando os obstáculos no caminho e, assim, nos sobressaindo a eles.

De acordo com Ryan Holiday, em Daily Stoic:

“o estoicismo tem apenas alguns ensinamentos centrais. Ele se propõe a nos lembrar de quão imprevisível o mundo pode ser. Quão breve é ​a nossa vida. Como ser firme, forte e no controle de si mesmo. E, finalmente, que a fonte de nossa insatisfação reside em nossa dependência impulsiva de nossos sentimentos automáticos, e não na lógica”.

Alguns poucos, porém grandes ensinamentos, que exigem muito treinamento para que possamos viver esta filosofia.  Por isso, continuamos!

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